sexta-feira, 21 de setembro de 2007

VOTAÇÃO DA CPMF- JÁ RENDEU R$85MI AOS DEPUTADOS

Noves fora a distribuição de cargos e a promessa de rolar a dívida dos ruralistas, estimada em R$ 70 bilhões, a votação da CPMF já custou ao erário pelo menos R$ 84,9 milhões. Deputados associados ao consórcio governista encostaram a faca no pescoço do governo. Em troca da “fidelidade”, exigiram a liberação de verbas que haviam injetado, por meio de emendas, no Orçamento da União.

No curto intervalo de três dias –entre segunda e quarta-feira—, o Planalto mandou pagar mais de R$ 47 milhões em emendas parlamentares. Reservou, de resto, outros R$ 37,9 milhões para liberar nos próximos dias. Para onde vai tanto dinheiro? Destina-se a financiar obras nos municípios que compõem a base eleitoral dos deputados.

Auditorias realizadas pelo TCU e inspeções feitas pela CGU apontam esse tipo de canteiro de obras como foco de recorrentes desvios de verbas públicas. São comuns o superfaturamento e o direcionamento das licitações. A despeito disso, o governo não hesita em abrir as burras do Tesouro sempre que precisa açular o espírito patriótico de seus “aliados”.

O amor à pátria terá de ser estimulado novamente nos próximos dias. Por ora, a CPMF foi aprovada apenas em primeiro turno. Restam a análise de dez emendas apresentadas pela oposição e o segundo round da votação. Ou seja, o governo terá de obter, em onze votações sucessivas, a adesão de pelo menos 308 deputados.

Vencida a fase da Câmara, a emenda segue para o Senado. Ali, o taxímetro será zerado. E a corrida será cobrada em ritmo de bandeira dois. Os patriotas do consórcio governista sabem que, na Câmara Alta, a maioria do Planalto é baixa. O que torna os seus votos mais valiosos do que os dos deputados. O tilintar de verbas e cargos será ensurdecedor.

Um comentário:

Anônimo disse...

tracker kept blasted invasive patientinfo school senator planted enhancement republictel shri
semelokertes marchimundui